quinta-feira, 5 de junho de 2014

#17 disciplina do design

As mudanças na disciplina do Design



Inicialmente o Design seguia um estilo, as tendências e os gostos e era um misto de influências, posteriormente com a Bahaus, a forma seguia a função, mais tarde esta disciplina servia como solução para os problemas que iam surgindo e por fim com a evolução e expansão do design, o "framing" demonstra como o design chegou a outros patamares, com o design thinking, service design tools, etc.




Este gráfico demonstra a influência que o design provocou na empresa e a forma como as empresas de adaptaram às estratégias e resultados positivos que a "parceria" trouxe.

Numa segunda fase em que o design já está presente, o Design executa e adapta, mas só é relevante em termos de estilo.
Na terceira o Design já é um processo, pelo que amplia resultando numa inovação evolucional.
Numa última fase de estudo, percebe-se que o design já é entendido como estratégia e conduz a uma inovação radical.


A partir do gráfico apresentado em cima, analisamos em aula o processo do DESIGN THINKING NO PASSADO versus DESIGN THINKING TODAY, e como ele se aplica ao Design de Interiores, as nossas conclusões ficam no gráfico apresentado em baixo.





#16 slow design


No seguimento da proposta de trabalho do segundo semestre para a disciplina Teoria do Design, estudei e apresentei sobre o tema SLOW DESIGN.


O QUE É?



> SLOWLAB é uma organização emergente com sede em Nova York e com atividades em todo o mundo
> a missão da organização é promover a “lentidão”, ou seja o SLOW DESIGN
como um catalisador positivo do indivíduo, de bem-estar sócio- cultural e ambiental

> o objectivo é envolver as capacidades criativas inatas dos indivíduos e o potencial de colaboração das comunidades para estimular redes de cooperação e incitar novas ideias e abordagens.

>fundada em 2003 por Alistair Fuad-Luke e Carolyn F. Strauss o slow design tem vindo a crescer e a criar uma rede de activistas criativos que trocam ideias, recursos, conhecimentos e desenvolvem projectos que provocam e pretendem criar um impacto positive.


PRINCÍPIOS

> o conceito aplica-se não só a produtos físicos mas também ao design de questões “não-materiais” como experiências, processos, serviços e organizações

> tem como base 6 principios e pode ser visto como um caminho para a desmaterialização necessária para a sustentabilidade a longo prazo, uma vez que tem em conta a natureza não-material do bem-estar humano e felicidade.
> na prática do nosso dia-a-dia, deverá servir como ferramenta para o designer interrogar, avaliar e reflectir sobre as ideias, processos e resultados, numa visão que visa a sustentabilidade do corpo, mente e produto.



1. REVELAR
REVELA ESPAÇOS E EXPERIÊNCIAS NA VIDA QUOTIDIANA QUE MUITAS VEZES SÃO PERDIDAS OU ESQUECIDAS, INCLUINDO MATERIAIS E PROCESSOS ESQUECIDOS NA CRIAÇÃO OU EXISTÊNCIA DE UM ARTEFACTO.

2. EXPANDIR


CONSIDERA AS REAIS E POTENCIAIS “EXPRESSÕES” DOS ARTEFACTOS E AMBIENTES PARA ALÉM DA FUNCIONALIDADE PERCEBIDA, DOS SEUS ATRIBUTOS FÍSICOS E DA EXPECTATIVA DA VIDA.

3.REFLECTIR
LENTAMENTE E DE FORMA SUBTIL, DESENHA ARTEFACTOS E AMBIENTES QUE INDUZEM CONTEMPLAÇÃO E REFLEXÃO DE FORMA A QUESTIONAR, PROCURAR E ENTENDER

4.COOPERAR
OS PROCESSOS DE SLOW DESIGN SÃO “OPEN SOURCE” E COLABORATIVOS, CONTAM COM A PARTILHA, COOPERAÇÃO E TRANSPARÊNCIA DE INFORMAÇÕES PARA A EVOLUÇÃO DOS PROJECTOS NO PRESENTE E FUTURO.

5.PARTICIPAR
INCENTIVA AS PESSOAS A TORNAREM-SE PARTICIPANTES ACTIVOS NO PROCESSO DE DESIGN, CUMPRIR AS IDEIAS DE CONVÍVIO E TROCA, DE MODO A PROMOVER A RESPONSABILIDADE SOCIAL E MELHORAR AS COMUNIDADES

6.EVOLUIR
RECONHECE QUE EXPERIÊNCIAS PODEM SER MAIS RICAS SE SURGIREM A PARTIR DA MATURAÇÃO DINÂMICA DE ARTEFACTOS E AMBIENTES AO LONGO DO TEMPO. OLHA PARA ALÉM DAS NECESSIDADES E CIRCUNSTÂNCIAS DO HOJE PELO QUE OS RESULTADOS FORMAM-SE DA PRESERVAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO.



PROJECTOS

AMAZINGNESS _ Anna Hillman

Cada uma das fotografias mostra a beleza da natureza que está em processo o tempo todo, até mesmo na mais movimentada rua urbana. A artista espera que o seu projeto abra caminho para os moradores da cidade experimentarem e apreciarem a maravilha do mundo à sua volta, ajudando as pessoas a sentirem-se mais conectados com o pulso da vida que os rodeia






ROLLING STONE _ Tinna Gunnarsdottir and Karen Chekerdjian 
A ideia por trás dessa colaboração com a artista islandesa Tinna era projectar um tipo completamente diferente de recipiente e, ao mesmo tempo, um objecto que não pode ser controlado. O resultado, um objeto em forma de bola genial, com um corte no meio, cumpre ambos os desejos. Quatro dos oito desenhos originais foram produzidos
e estão disponíveis em edições limitadas de 4 peças cada, em madeira, plástico ou aço inoxidável.







ECO-CATHEDRAL _ Louis Le Roy 
Num espaço de 2 hectares, Le Roy empilhou com as próprias mãos, tijolos, pedras, fios e outros desperdícios que foi encontrando e permitiu que a Natureza se apropriasse sem impedimentos, construindo e compondo a edificação. As ideias que sustentam o projecto é a importância do factor tempo nos processos espaciais e o desenvolvimento de sistemas dinâmicos e redes complexas explorando a forma como se pode trabalhar com a natureza no espaço e no tempo. Evidencia a maneira como o homem e a natureza se moldam e completam.






LIVING WITH THINGS _ Monika Hoinkis 
Propõe uma série de sete objetos do cotidiano, alterando a sua funcionalidade, e que exploram como momentos íntimos podem ser criadas entre um humano e um objeto. O inteligente re-funcionamento desses objetos torna-se tão dependente do usuário como ele deles: uma lâmpada de mesa sem dobradiças que implora para ser embalada na mão em concha ou um rádio que funciona apenas com a proximidade de um corpo quente. Hoinkis diz “Isto não vai mudar o mundo, mas pode alterar a nossa percepção dele , e talvez abrir novas formas de olhar para as coisas. que muitas vezes tomamos por concedido."











#15 semiótica . design . semântica


_SEMIÓTICA

Teoria dos signos. Ciência que ajuda a criar e interpretar signos.

_SIGNOS
São gestos, expressões faciais, expressões verbais, desenhos, música, roupa, comida, etc.


Um objecto pode ter mais do que um significado.

 símbolo de saúde, saudável
 maçã branca de neve/maçã proibida eva
símbolo de alta tecnologia, riqueza, estatuto social



Tem que se conhecer o contexto para aplicar à maçã um significado. Os signos são transmitidos/reconhecidos através da experiência ou convenções. Interpretação é realizada através nossa visão e âmbito.



Ex: Alemanha Oriental, semáforos, Karl Peglan, 1961. Estes símbolos tornaram-se de tal forma ícones que começaram a aparecer noutros contextos, como estojos da escola, malas, etc.






DA SEMIÓTICA À SEMÂNTICA

_SEMÂNTICA
Estuda os signos no seu contexto mais alargado.
Refere-se à relação dos signos e da interpretação dos signos.



arma normal

arma dourada, símbolo da máfia


arma dourada num contexto de produto banal, design de produto
choque, prestígio



peter gronquist, fashion revolution

chanel gun shoe


Aplicado ao Design de Interiores a casa por si só é um símbolo que demonstra o modo de viver do homem. Uma cozinha explica se uma pessoa vive sozinha, se é homem ou mulher, se tem familia, animais, se tem uma vida agitada ou bastante calma.