DESIGN GLOBAL
A partir do momento em que há contacto entre
culturas, e troca de informação dá-se a globalização.
“Sem inovação na área tecnológica não havia
globalização” Angeli Sachs
SIMBOLOS DO MUNDO GLOBAL
telemóveis | computadores | viagens low cost
O mundo é visto como uma aldeia global (global
village)
No exemplo mais prático da internet:
> 1995 _ 0,7% da população está conectada
> 2005 _ 15% da população conectada
> 2015 _ 75% da população vai estar conectada
Esta globalização tem como consequências a
modificação dos hábitos de alimentação, as técnicas de produção, e os valores
culturais.
Tornando assim possível adaptar o Design em qualquer espaço. A
globalização começa a surgir logo após a revolução industrial, sobretudo nas
grandes cidades. Nasce num determinado país, mas consegue alcançar novos
mercados no exterior, globalizando assim o seu produto, provocando uma unificação, estilos neutros, sem
identidade histórica e cultural.
Um exemplo de ícone culinário da globalização é o
sushi! Em Portugal, começou com um pequeno nicho e agora, para além de fazerem
parte das rotas turísticas de onde comer, também há cursos de como fazer
homemade, restaurantes especializados em Portugal com sushiman portugueses.
restaurante/café_baixa 22
IKEA | SHOPPINGS | HOTÉIS
O Ikea demonstra como o mesmo produto se adapta a
todas as casas de todo o mundo, como o usuário se apropria de um design
low-cost e o torna único e seu. Mas ao mesmo tempo existe o senão, em que todas
as casas se tornam iguais e massificadas, qual a probabilidade de à 30 anos
atrás o meu vizinho ter o mesmo móvel que eu? E se essa probabilidade é pequena
então qual a possibilidade de um jovem sueco ter exactamente esse mesmo
equipamento?
Um dos exemplos de como o design se manifesta no
mundo global é o da nespresso, em que permite ao usuário beber café latino em
todos os países de todos os continentes, com um design apelativo, que convida a
experimentar e trazer para casa.
Outro dos exemplos é o da Super Bock que sendo
uma cerveja portuguesa tem por toda a Europa uma posição de eleição no mundo
das bebidas sendo considerada umas das melhores e mais apetecíveis, estando
muito ligada também ao design português, com campanhas e cartazes que
permanecem na memória e na cidade.
Também os shoppings conseguem reunir no mesmo
espaço produtos de todo o mundo, de todas as culturas e lojas que existem do
outro lado do mapa.
No que toca aos interiores, o Hotel Pestana tem
carimbo português mas expandiu-se por todo o mundo.
Um interior nos Estados Unidos pode ser facilmente aplicado
em solo português, sem sofrer desadequação, mas também em qualquer outro lugar,
pois a capacidade do design global é mesmo esta, habitua-se e harmoniza-se
facilmente, sem se deixar contaminar pela cultura e país que a rodeia.
Pestana Hotel, Portugal
No que diz respeito ao design Glocal, é a interacção entre o global e o
local que leva a identidades hibridas.
Um exemplo disso é o shopping Sta. Catarina, onde existe a reprodução
das casas típicas portuguesas.
Também o McDonalds que existe em todo o mundo, possui em Portugal uma
variedade de sopas portuguesas e um design interior moderno e apropriado à
cidade.
Este conceito contempla misturas de culturas globais modernas e locais
tradicionais, mistura entre as culturas e as suas práticas. Neste caso o Design
pretende ser moderno, pretende sim inovar, mas nunca sem cortar com a tradição
e cultura do local onde se insere, muito pelo contrario, serve para identificar
e tornar único, de forma a que só se adapta aquele local especifico e não tem
lógica em qualquer outro lugar do mundo. Pertence ali, identifica-se ali,
naquela região, naquele espaço, naquelas cores, cheiros, simbolos e materiais.
Alguns exemplos são o das fachadas das casas portuenses, que para além
de património fazem parte da imagem e cultura da cidade, também os desenhos dos
azulejos portugueses com os padrões coloridos, preenchem os interiores dos
espaços, identificando um estilo, um país, uma cidade.
casinha boutique café, boavista, porto